sexta-feira, 25 de maio de 2012
segunda-feira, 21 de maio de 2012
sexta-feira, 18 de maio de 2012
A Carta Que Eu Nunca Te Escrevi
Desde o começo não sei quem és, no fundo não te conheço as vezes queria ser, Mosca e voar por aí, pousar em ti, Será que é verdade quando dizes que me amas ,Saber se pensas em mim quando não estás comigo, Há coisas em ti que tu não mostras ou já não
gostas, Imagino tanta coisa enquanto estou á tua espera ,Não peço nada em troca apenas quero sinceridade?Será que exagero será que não passa de
imaginação? Será que é o meu nome que tens gravado no
coração ou não?
quinta-feira, 17 de maio de 2012
terça-feira, 15 de maio de 2012
"O nosso amor a gente inventa pra se distrair e quando acaba a gente pensa que ele nunca existiu..."
(Cazuza)
Será que a gente inventa o nosso amor? Mais ou menos. Detesto o mais ou menos, sou adepta do 8 ou 80. "Mais ou menos" pra mim não existe...só nesse caso.
Um belo dia conhecemos uma pessoa. Acontece algo dentro de nós. Pura mágica. Temos a sensação de que aquela pessoa é a nossa metade, quem buscávamos desde muito tempo. Aquela criatura que chegou para nos completar, nos fortalecer.
Mas (sempre tem um "mas") juntamente com esse clima de magia vem a projeção. Construímos uma imagem em torno do ser escolhido. Criamos uma ilusão e, por vezes, colocamos o amado num pedestal. Ele se torna intocável, seguro e protegido. E o pior: sem defeitos.
Sim, no começo tudo é lindo e florido.
É uma equação: paixão + castelos de areia = ser amado.
Não há nada melhor do que o tempo e a convivência para percebemos o que realmente é latente, o que grita dentro de nós e o que sentimos de verdade. Tudo isso somado ao fato de que, com o tempo, as pessoas mostram quem realmente são.
E quando o amor acaba, o que nos resta? O que pensamos? Ele existiu?
Sim, existiu. O que é nosso as pessoas não tiram. Só nós sabemos o que sentimos, o que fala nossa alma. Amamos, nos entregamos. E o "ser perfeito"? Ele não era perfeito. Ilusões e castelos de areia são criados e são, realmente, inevitáveis. Acredito que, de fato, nós "inventamos" o nosso amor.
Sentimos, mas criamos.
Amamos, mas valorizamos qualidades talvez inexistentes.
Inventamos o amor para viver. Inventamos o amor para evitar a solidão. Muitas vezes os castelos são desmoronados pela vida, mas nos agarramos ao passado, procuramos construir tudo novamente, numa tentativa incessante de evitar o confronto com a desilusão e com o medo de ficar só.
(Cazuza)
Será que a gente inventa o nosso amor? Mais ou menos. Detesto o mais ou menos, sou adepta do 8 ou 80. "Mais ou menos" pra mim não existe...só nesse caso.
Um belo dia conhecemos uma pessoa. Acontece algo dentro de nós. Pura mágica. Temos a sensação de que aquela pessoa é a nossa metade, quem buscávamos desde muito tempo. Aquela criatura que chegou para nos completar, nos fortalecer.
Mas (sempre tem um "mas") juntamente com esse clima de magia vem a projeção. Construímos uma imagem em torno do ser escolhido. Criamos uma ilusão e, por vezes, colocamos o amado num pedestal. Ele se torna intocável, seguro e protegido. E o pior: sem defeitos.
Sim, no começo tudo é lindo e florido.
É uma equação: paixão + castelos de areia = ser amado.
Não há nada melhor do que o tempo e a convivência para percebemos o que realmente é latente, o que grita dentro de nós e o que sentimos de verdade. Tudo isso somado ao fato de que, com o tempo, as pessoas mostram quem realmente são.
E quando o amor acaba, o que nos resta? O que pensamos? Ele existiu?
Sim, existiu. O que é nosso as pessoas não tiram. Só nós sabemos o que sentimos, o que fala nossa alma. Amamos, nos entregamos. E o "ser perfeito"? Ele não era perfeito. Ilusões e castelos de areia são criados e são, realmente, inevitáveis. Acredito que, de fato, nós "inventamos" o nosso amor.
Sentimos, mas criamos.
Amamos, mas valorizamos qualidades talvez inexistentes.
Inventamos o amor para viver. Inventamos o amor para evitar a solidão. Muitas vezes os castelos são desmoronados pela vida, mas nos agarramos ao passado, procuramos construir tudo novamente, numa tentativa incessante de evitar o confronto com a desilusão e com o medo de ficar só.
segunda-feira, 14 de maio de 2012
"Ah, se já perdemos a noção da hora, se juntos já jogamos tudo fora: me conta agora como hei de partir. Se ao te conhecer dei pra sonhar, fiz tantos desvarios, rompi com o mundo, queimei meus navios, me diz pra onde é que ainda posso ir. Se nós, nas travessuras das noites eternas confundimos tanto as nossas pernas, diz com que pernas eu devo seguir. Se entornaste a nossa sorte pelo chão, se na bagunça do teu coração meu sangue errou de veia e se perdeu.
Não, acho que estás só fazendo de conta. Te dei meus olhos pra tomares conta, agora conta como hei de partir?"
Chico Buarque
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